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Porque é que embarquei nesta jornada Slow?

De 2016 a 2023

Batia a meia noite numa passagem de ano em 2016. A última passagem de ano que iria passar com a minha mãe. Os meses e anos que se seguiram transformaram profundamente a essência de quem sou. E, felizmente, hoje dou por mim em paz com todos os níveis dantescos do inferno pelos quais passei.

Essa paz que encontrei permitiu-me encontrar parte da minha essência – a pessoa que sou, a pessoa que quero ser, os lugares onde quero estar, os lugares onde nunca irei, as pessoas que quero guardar junto de mim, as pessoas que quero, sem julgamento, passar ao lado.

Percebi que tentava encaixar-me em tudo o que me rodeava:

– tentava adaptar-me a um ritmo absurdo de trabalho

– tentava compreender que o trânsito na cidade fazia parte deste ecossistema

– tentava respirar fundo e não me envolver quando observava injustiças

– tentava engolir os sapos que o patrão mandava engolir

– tentava não questionar as malhas do consumismo desenfreado

– tentava apreciar a embalagem de comida pré-feita que custava 2,15€

– tentava conviver com o cinza urbano de km de gaiolas de cimento

– tentava enganar-me a mim própria com o mote “a vida é mesmo assim”

E nestas tentativas fui desenformando uma pessoa que tentava não ser: verdadeira comigo própria e com os meus valores de simplicidade.
Porque dava por mim a refugiar-me no faz de conta que estou noutro local, noutra cidade, noutro emprego, noutro estado mental. E essas fugas mentais são sinónimo de uma necessidade profunda de ser alguém muito diferente.

 

Fugiu ao meu controlo ser uma pessoa que não era. O que tem de ser tem muita força! “Bastou” escutar-me! O desconforto era de tal ordem que não tive outra opção senão libertar-me da carapaça apertada e velha.

Tornou-se muito claro que queria ir ao encontro de algo que muitas pessoas também aspiram ter: uma vida significativa e tranquila.

Assim surgiu-me o nome Slow Living no ecrã do meu telemóvel.

Porque os telemóveis não ouvem apenas, eles sentem. Maravilhas da tecnologia!

Assim, e de repente, dei por mim a encontrar valores agrupados numa “tendência”/movimento/estilo de vida já batizado e pronto a ser servido. Mal li o nome “slow living” percebi do que se tratava e que era isto que procurava.

Atenção não sou apóstolo que vende valores espirituais, nem nada que se pareça. Até porque dentro da minha convicção existe uma vontade muito única de procurar o abrandar, mas dentro do que defini por serem as minhas regras e vontades.

E a questão mesmo profunda desta jornada é o encontrar o que é slow e significativo para ti.

Não há – repito – não há receitas mágicas! Não existe uma forma honesta e legítima de dizer “segues estas 10 dicas e terás uma vida tranquila”.

Mas o segredo é mesmo esse, não é? Não existirem receitas mágicas nem ingredientes secretos. É precisamente no abrandar, no desacelerar que vamos encontrar e perceber toda uma vida que até ontem nos passou ao lado, que não conseguimos observar.

Ser slow é deixar esse acontecer tornar-se autónomo. É confiarmos num processo que vamos construindo:

 

– o autocuidado físico

– a maturidade emocional

– o retomar as ligações mais primitivas da nossa existência

– o reconectar com a mãe natureza

– o ouvir o bater do relógio natural

– o apreciar

– o viver

– o agradecer

É ser, estar, viver…com ou sem segundos contados, com ou sem filas de trânsito, com ou sem os pés descalços, com ou sem tempo.

Porque o tempo é percebido, não contado.

É uma experiência subjetiva e não matemática.

E por isso estou aqui nesta jornada de autoconhecimento e partilha. Para descobrir a epifania que não existe. E poder partilhá-la contigo que estás desse lado, interessado ou não; aprender contigo desse lado, sábio ou não; conversar contigo desse lado, presente ou não.

Obrigada por estares desse lado!

Sara, Slow Living Portugal

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