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Entender o processo de ser Slow

“Então por onde começo?”

Aquela pergunta que toda a mudança traz atrelada.

Neste mundo de segundos à velocidade da luz, uns contados e a maior parte perdidos, não é fácil começar. Qual é o primeiro passo?

Esta pergunta não podes fazer a ninguém pois ninguém vai ter a resposta correta para ti.

Apenas tu podes responder. Perdão – ir respondendo.

Se há algo que me ajudou em toda as decisões da minha vida foi conhecer-me a mim própria, aceitar-me e adaptar o ambiente a mim. Não adaptar-me ao ambiente. A adaptação é um dado adquirido, precisamos de nos adaptar para sobreviver e fazemo-lo variavel e automaticamente. Mas para viver, necessitamos dos truques. E eu nunca quis apenas sobreviver.

É uma longa jornada, o conhecermo-nos. E neste cantinho social vou percorrer esta viagem contigo. E quão bom seria partilhares a tua comigo?

1. Conhecermo-nos

Não sou uma pessoa organizada, tenho dificuldades em gerir o meu tempo, adoro comer “badalhoqueiras”, não sou puxada ao exercício físico, sou impulsiva. Sou uma sonhadora nata, sou uma lutadora ao ponto da obstinação, sou carinhosa, sou muito dedicada ao que importa para mim, adoro comédia e de me rir.

 

O termos consciência de todos os nossos adjetivos empodera-nos. Quão afortunado é aquele que se conhece? Que sabe o que quer, para onde e como vai… E quão miserável deverá ser aquele que não se identifica na sua própria forma humana?

2. Aceitarmo-nos

“Ok, afinal de contas sou um ser humano com qualidades e defeitos. Olha que grande conclusão a que cheguei.” 

Sim, e diria mais: é uma epifania. É a tua descoberta do século. E sabes qual é a melhor parte disso tudo? É que podes abraçar o teu ser e moldares a tua essência em prol da melhor vida que podes construir para ti próprio. Sabes no que és bom e no que podes e/ou queres melhorar. “Ah bom. Então está resolvido!”. RESOLVIDO?! Não!!! Nem pensar. Começamos agora.

3. Adaptarmos

“Então vamos lá ver, se eu não gosto de exercício físico mas isso é algo negativo porque o exercício é bom para a minha saúde…3×9=27…9s fora nada…então tenho que fazer exercício para purgar este demónio da preguiça.” Sinceramente, acho que é das maiores falácias acharmos que TEMOS QUE FAZER algo que é bom para nós mas que não nos coça o interesse ou não se encaixa em nós. Esqueçam, não vai durar. Sabemos bem disso.

“A partir de agora vou caminhar 30min todos os dias.” Boa sorte! Se o implementares na tua rotina consistentemente como uma necessidade tão preciosa quanto respirar, parabéns, ninguém te para e podes ir até Marte se quiseres. E agarra essa tua característica com todas as tuas forças.

Para o comum mortal, essa decisão vai ser uma negociação contigo próprio. Vais sentar-te e vais discutir os termos. Não gosto de exercício mas adoro água – boa, vais nadar! Não gosto de exercício físico mas adoro dançar, é super divertido – boa, vais fazer aulas de dança. Eu até gosto de exercício físico mas preciso de companhia – boa, vais organizar a tua agenda com o teu namorado, a tua mãe, o teu irmão, a tua melhor amiga, os teus filhos, o teu cão, etc.

Na pior hipótese possível, a negociação vai ser longa, vais ter inúmeros períodos experimentais, até podes gastar muito dinheiro, vais cansar-te, vais pensar que “é isto!” mas passado 1 mês “afinal não”. Mas no entretanto vais vivendo, aprendendo e adaptando.

Seja qual for o teu objetivo, tens que adaptar as mudanças ao núcleo do que és e do que tens. A tua agenda pode não te permitir e pode ser apenas uma fase da tua vida. Podes ter uma limitação física ou emocional que não te permite abraçar um novo projeto. A tua disponibilidade financeira requer outras prioridades. O timing não é o melhor. Entre tantas outras barreiras que nos são impostas e outras que estão erguidas naturalmente, fruto do que somos e de onde nos encontramos.

rapariga com bun no cabelo com uma caneca entre as mãos, de frente para um cavalete.

E o processo é isto.

Se o teu objetivo é teres uma vida mais tranquila, mais simples e mais significativa em experiências, vais ter que te conhecer muito bem. Não vou ser eu nem ninguém que te vai dar uma receita mágica de “10 passos para uma vida Slow”. Usa o poder de te conheceres como ninguém a teu favor.

Faz-te rodear dessa sabedoria e constrói a vida slow que se adapta a ti e que simultaneamente te transforme.

Obrigada por estares desse lado!

Sara, Slow Living Portugal

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